quarta-feira, 15 de abril de 2009

Brecht e a guerra

"Não conseguireis desgostar-me da guerra. Diz-se que ela destrói os fracos, mas a paz faz o mesmo." Bertolt Brecht


Brecht foi um dramaturgo, poeta e ator alemão que se "converteu" ao marxismo. Ele trouxe para as peças de teatro discussões sobre as complicadas relações humanas no sistema capitalista e com versão dramatizada. na perspectiva marxista.

"Para quem tem uma boa posição social, falar de comida é coisa baixa. É compreensível: eles já comeram."
"Primeiro vem o estômago, depois a moral."
"O que não sabe é um ignorante, mas o que sabe e não diz nada é um criminoso."

Estes são alguns do pensamentos de Brecht.

3 comentários:

Jacqueline Vasconcellos disse...

Vale conferir no AN.opinião de hoje: Cuidado, escola. A professora Valdete Daufemback faz uma reflexão sobre a importância do papel pedagógico da escola no cenário atual e como pode mediar os debates e diálogos de interesse coletivo. Entre eles, certamente aparece o cenário de violência e das várias formas de poder. Novamente o termo...
"A escola tem o desafio a autonimia de cidadãos. Para tanto, se faz necessáriauma política educacional fundada em princípios que balizem a participação cidadã nas esferas socioeconômica, política e cultural".
É preciso explorar melhor o ambiente escolar e trabalhar com muita reflexão a respeito dos valores morais e éticos. Algo que não é fácil, mas que vale o desafio para aqueles que deverão ocupar altos cargos no mescado de trabalho.
Vale a leitura.

Sidney Azevedo disse...

Gostei do teu uso do verbo "converter", o marxismo, a exemplo do cristianismo e do budismo, são religiões que pouco ou nada têm a ver com os seus propositores iniciais... Não é Marx quem importa no marxismo, nem Cristo no cristianismo, nem Buda no budismo.

Só uma coisa: Brecht faz teatro de tese. Sério mesmo, amarra demais a compreensão do texto dele, é difícil se mover ali dentro.

Gisele Krama disse...

Entendo essa prisão em que o Brecht acabou entrando ao aderir a uma ideologia fechada. Ele deixou de lado todas as suas configurações culturais para propagar os mandamentos quase litúrgicos do socialismo russo.
Foi uma perda de certo modo e um ganho de outro ângulo. Nunca poderíamos avaliar os desequilíbrios políticos na literatura ou o desequilíbrio literário na política sem caras como Brecht ou Sartre, ou até Neruda e afins.