E o Jabuti não perde o ritmo...
A escolha do Jabuti para simbolizar o principal prêmio literário do Brasil foi feliz em inúmeros aspectos: o animal é tipicamente brasileiro, tem fama de sábio nas tradicionais histórias indígenas e personifica a longevidade.
No entanto, o jabuti é bicho vagaroso, e nesse aspecto ele se diferencia bastante do Prêmio para o qual empresta o nome.
Em seus 50 anos de existência, o Jabuti nunca parou de crescer. A cada edição, mais e mais obras são inscritas. O desempenho das últimas três décadas é o que mais impressiona: de 1980 a 1990, o número de inscrições praticamente dobrou, e de 1990 pra frente, o Jabuti deslanchou de vez, chegando aos 1500 inscritos em 1999.
No ano de 2003, foi a vez do Prêmio ultrapassar as duas mil inscrições, e em 2008, chegou a 2300, com a participação de 90 editoras.
Esses números ganham ainda mais força e sentido levando-se em conta que as editoras aumentaram a quantidade de obras inscritas e, ao mesmo tempo, refinaram suas estratégias em relação ao Jabuti.
Muitas editoras continuam a inscrever livros em quase todas as categorias. Outras optaram por investir mais em menos, ou seja, mais obras em menos categorias, e algumas passaram a focar apenas algumas categorias, de modo a ampliar suas chances de premiação e, desse modo, reforçar o catálogo e as vendas.
Independentemente das estratégias, uma coisa é certa: com 51 anos de idade, o Jabuti é um exemplo de força, longevidade e vigor!
Fonte: Câmara Brasileira do Livro
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