'Bateram à minha porta em 6 de agosto,
aí não havia ninguém
e ninguém entrou, sentou-se numa cadeira
e transcorreu comigo, ninguém.
Nunca me esquecerei daquela ausência
que entrava como Pedro por sua causa
e me satisfazia com o não ser,
com um vazio aberto a tudo.
Ninguém me interrogou sem dizer nada
e contestei sem ver e sem falar.
Que entrevista espaçosa e especial!"
Pablo Neruda
Porque as conversas mudas, as solidões e os silêncios dialogam entre si.
Como se faz um mestre? - Capítulo 7
Há 7 anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário