sexta-feira, 26 de junho de 2009

Pró, vá de Tica

Sei que as portas não trancam a(`) noite,
que os dentes não fazem fadas,
e os monstros comem gente.
E os outros?
Os anjos
engolem indigentes
Agora no fim, na raiz
no frio de desejar a carne
eu sai...
Da ética e profissão
Quero o imoral e a imensidão.
Do jornalismo e futuro
Quero a baixaria e o passado.

Quero a morte que do rosto teu cai!

Um comentário:

Sidney Azevedo disse...

A passagem é uma constante nesse texto.
Do confortável à insônia. Jornalismo como baixaria, o sonho da infância como certeza de um monstro metafórico ali fora a devorar a cálida fadinha. E o fado cantado pede a morte.

Não tenho mais.

Inda inté!